quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Como Criar Uma História

Olá povo.

Desta vez não tenho desculpas para meu sumiço. Simplesmente esqueci do blog. =_=

Bom, vamos ao que interessa.

Eu percebi que tem muita gente que até sabe desenhar bem, mas na hora de escrever um roteiro, criar uma história, não dá muito certo. A pessoa encontra dificuldades.

Resolvi dar algumas dicas para tentar ajudar.

Primeiro, darei dicas baseadas em experiências próprias. Vamos lá.


Sobre o que?





Uma das maiores indecisões que vejo nas pessoas que tentam criar uma trama é "sobre o que vai ser a minha história"?

Eu mesmo já passei po esta fase, então sei como é complicado decidir, pois são muitas opções e sempre queremos fazer algo que chame atenção, que seja bom e, se possível, algo diferente.

Devo falar sobre vampiros? Sobre a Alemanha nazista? Sobre futebol? Sobre um mundo futurista? Sobre romances policiais? Enfim, as possibilidades são infinitas.

Uma dica que eu dou é deixar esta decisão POR ÚLTIMO.

Vou explicar. Para você conseguir dar o seu melhor na história, você deve colocar nela coisas que VOCÊ GOSTA. Se concentre nisto primeiro.

Uma dica é, quando ver um filme, um mangá, uma HQ, uma série, etc, anote os elementos que lhe chamaram a atenção e você gostou. Não se limite só a mangás, ou só a filmes. quanto mais variadas as suas fontes, mais diversificados serão os elementos que poderá incorporar em sua história, deixando-a mais rica.

Leia livros, até letras de música pode ser boas fontes. Então anote elementos que você gostou em cada uma destas fontes. Anote tudo que gostar realmente, sério, isso vai facilitar muito sua vida depois.

Pois se você anotar os elementos (muitas vezes bem diferentes uns dos outros), já é meio caminho andado. O que terá de fazer a seguir é CONECTÁ-LOS e RELACIONÁ-LOS. Tipo, como o elemento A teria a ver com o elemento B? Ou Para o elemento X acontecer, tem que acontecer o elemento T primeiro. Com esses pensamentos, sua história vai começar a tomar forma. Comece sempre pensando o que VOCÊ QUER que apareça na sua história e trabalhe em cima de tal coisa para preencher o que falta.

Com todos esses elementos anotados, e seus pensamentos para conectá-los, será mais fácil decidir sobre o que será a história.

Uma dica também é pensar naquele filme, mangá, livro, etc que você achou ruim e imaginar como teria ficado melhor na sua opinião. E anote seu pensamento e use-o na sua história se possível.


Personagens


A dica para criar personagens mais originais e fugir um pouco do clichê é simplesmente observar as pessoas à sua volta e reparar e anotar as características delas que lhe chama a atenção. Seja manias, defeitos, pensamentos, opiniões, características físicas, etc. Tudo vale.

Ao usar tais características em seus personagens, deixa-os mais diversificados e mais humanos,tornando mais fácil de o público se identificar com eles.

Todo personagem quer alguma coisa, um objetivo próprio.  bom é fazer personagens sempre com objetivos diferentes, isto deixa a história mais interessante.

Outra dica para deixá-los mais humanos é se fazer perguntas sobre eles. Tipo: O que esse personagem quer? Por que ele quer? O que o levou a querer?

Quanto mais perguntas com repostas, mais profundo ele se torna. Porque pessoas não possuem apenas uma característica. Somos seres complicados, com várias coisas que nos compõem.


Estrutura

Lembre-se, uma história é sempre dividida em três atos: começo, meio e fim.

Neste link encontrei uma apresentação muito bacana dos elementos de cada ato e com boas dicas. É o seguinte:


Esquema da Estrutura dos Atos

ATO I (30%)
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Mundo Ordinário e/ou Gancho (Hook)
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O Incidente - Distúrbio (Inciting Incident) e/ou Gancho (Hook)
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Estabelecer situação e conflito
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Primeiro Ponto de Transição (Plot Point)
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ATO II (55%)
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Desenvolver e complicar a situação
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Ponto Central (Midpoint - opcional)
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Desenvolver e complicar a situação
preparando para o Clímax
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Segundo Ponto de Transição (Plot Point)
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ATO III (15%)
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Eventos iminentes que levam ao Clímax
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Clímax - Impacto Visual Destacado
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Epílogo (Denouement) ou Cliffhanger (Gancho para a continuação)

O Ato I





É o Ato introdutório, que não deve durar mais do que 30% da história (às vezes bem menos), senão corre o risco da audiência perder o interesse na obra devido à falta de um conflito central bem definido.

O introduzir do Ato I pode ser marcado pela descrição do Mundo Ordinário do personagem principal. No início de sua história, você começa descrevendo o personagem em seu mundo comum, na sua vida cotidiana. O que ele geralmente faz no dia-a-dia.  E é nesse lugar que ele vai ficar a não ser que algo faça ele mudar. Então bem cedo no Ato I, algo tem que perturbar (algum incidente) oStatus Quo (a situação estática). Alguma coisa sempre tem que estar acontecendo, alguma ameaça ou conflito para o personagem, senão o leitor/escpectador ficará entediado.

Se você não quiser começar a história com o Mundo Ordinário do personagem, comece-a utilizando um Gancho (Hook). O Gancho é algo que aparece no início da obra e faz a história se mover (sempre mova a história) e prende o leitor a continuar assistindo ou lendo. Por exemplo, um assassinato misterioso pode ser o Gancho inicial de uma história, e só depois é que seremos apresentados ao personagem principal e ao seu mundo cotidiano. Geralmente, o Gancho deve vir o mais rápido possível, para manter a audiência atenta. Outro Gancho interessante é começar a obra com uma imagem tão impactante que prenda a atenção de todos.

O personagem deve ter sempre um objetivo na história. E o que o faz inicialmente ir atrás desse objetivo é um Incidente (Inciting Incident), um Distúrbio que acontece em sua vida que o obriga a agir. O Incidente é evento que faz o personagem principal reagir e ir atrás de seus desejos. Uma ligação no meio da noite, um rapto, um chamado. O distúrbio não precisa ser algo grandioso e impactante. Pode ser sutil como uma campainha sendo tocada. Ele cria um interesse para a audiência, prometendo um desenvolvimento interessante no futuro. O Gancho, se não tiver sido utilizado anteriormente, pode ser incorporado junto com o Incidente. Podemos inclusive começar a história com um Incidente junto com o Gancho, se optarmos por não retratar o Mundo Ordinário. Muitas vezes, em seriados e revistas sequenciadas, não há a necessidade constante de expormos o Mundo Ordinário do personagem, pois este já é bem conhecido. Logo, é mais comum este tipo de história se iniciar já com o Incidente junto do Gancho.

O Ato I estará perto do fim quando o escritor já estiver situado sua audiência na obra. Quando os leitores/espectadores souberem quem é o personagem principal, onde ele está, o que ele quer e contra quais obstáculos ele irá lutar, será o momento de transição para o Ato II. Esse Primeiro Ponto de Transição deve marcar a passagem do personagem de seu Mundo Ordinário para um novo mundo, desconhecido e permeado por mudanças. O ideal é agora não haver chance de retorno do protagonista para sua antiga vida, ou seja, uma linha divisória foi cruzada. É comum esse Ponto de Transição vir acompanhado de uma cena ou imagem impactante (impacto visual destacado).


O Ato II



Provavelmente, a escrita do Ato II seja a tarefa mais complicada de se fazer em uma obra. Correspondendo
a praticamente mais da metade de uma história, o Ato II deve ser construído de maneira que mantenha o interesse da audiência e prepare terreno para o grande final. Não é tarefa fácil.

O escritor deve começar a intensificar e desenvolver os obstáculos enfrentados pelo protagonista. Deixe-o com muitos problemas. Você deve tentar convencer a audiência de que o personagem principal está em apuros e não vai conseguir o seu objetivo. Escreva cenas que estiquem a tensão, aumente o que está em disputa e mantenha os leitores/espectadores preocupados, caminhando em direção ao Ato III de forma inevitável. É o princípio da Ação Crescente (Rising Action), ou seja, a cada cena, o enredo vai  tornando-se mais intenso, a ação maior, cada perigo mais ameaçador, cada dificuldade mais complicada, tudo mais complicado do que veio anteriormente. Lembre-se que ação nem sempre significa luta física.

Outra maneira de desenvolver o Ato II é trabalhar com Subenredos (Subplots), dando mais destaque para personagens secundários e suas relações entre si e com o personagem principal. Os Subenredos mostram outros lados da vida do protagonista, e também são utilizados para construir maior credibilidade para o mundo ficcional retratado pelo autor, dando uma dimensão de variedade e às vezes desvinculando um pouco a história do seu objetivo principal, fornecendo fôlego para a audiência. Esses Subenredos devem ser tratados da mesma maneira que o enredo principal, sempre caminhando em direção a uma conclusão. Não caia no erro de, por exemplo, iniciar um Subenredo de romance e no final da obra não conclui-lo. Só não esqueça que em algumas ocasiões, o ideal não é acrescentar personagens e subenredos, e sim retirar.

Muitas obras acrescentam no Ato II uma nova reviravolta chamada de Midpoint (Ponto Central), fazendo com que basicamente a estrutura tenha 4 atos, acelerando e intensificando os conflitos. É como se fosse o ponto central do Ato II.

Quando o escritor desenvolver as situações e complicações, e houver preparado o caminho para o final, chega-se ao fim do Ato  II. É hora do Segundo Ponto de Transição, que é o caminho sem volta para o Clímax. Novamente, o Ponto de Transição pode ser marcado com uma cena ou imagem impactante (impacto visual destacado). É bom salientarmos que o enredo pode ter inúmeros Pontos de Transição, ou seja, pontos de mudança na história. Porém, de todos esses pontos, o ideal é apenas dois terem grande destaque.


Ato III





O início do Ato III é literalmente o início do fim. O protagonista começa a decidir o seu principal problema.  É sempre interessante fazer uma cena final de confronto, chamada de Clímax. Deve ser algo grandioso para o personagem, o momento de definição. A luta contra um inimigo mortal ou a simples resposta da pessoa amada. O Clímax deve ser recheado de suspense e tensões.

O Ato III deve ser curto, no máximo 15% da obra, e no fim praticamente todos os conflitos mostrados na história devem alcançar um desfecho, mesmo que seja um desfecho misterioso ou aberto, mas que deve ser pelo menos sugerido. Nunca deixe a audiência na dúvida sobre exatamente como ou porque algo aconteceu (a não ser que seja sua intenção).

Após o Clímax, muitas histórias acabam com um Epílogo(Denouement), uma cena breve que lentamente desliga a audiência do mundo ficcional. O Epílogo pode ser também utilizado para responder algumas questões deixadas pra trás, destacar as mudanças realizadas nos personagens (arcos dos personagens), ou indicar o que acontecerá com eles depois. Mas seja sempre breve. Um dos erros mais incômodos é quando o escritor prolonga o epílogo além do necessário, arrastando a obra por minutos aparentemente intermináveis.

Quando uma história não se encerra totalmente com o Ato III, como no caso de algumas histórias em quadrinhos e séries continuadas, o escritor tem a opção de deixar um Gancho no final para atiçar a curiosidade da audiência e fazer com que ela assista a sequência. Esse Gancho final é chamado tecnicamente deCliffhanger. Um dos exemplos mais conhecidos de Cliffhanger no cinema é o final do primeiro De Volta para o Futuro, que já deixa o caminho aberto para uma continuação.



Duração

Comece sempre com ideias curtas. Não pense em fazer de cara uma história de 300 capítulos. Primeiro pense num argumento simples. E tente resumir a história em poucos parágrafos. Histórias curtas são boas para você fazer testes e ver o que funciona ou não. se quiser fazer algo longo vá aos poucos criando histórias se duração maior. Mas se foque primeiro em coisas curtas.

E mesmo em histórias longas, deve-se começar com argumentos breves, pois os detalhes que a farão longa serão acrescentados e desenvolvidos aos poucos.


Dicas de profissionais




Acho que todo mundo aqui conhece os filmes da Pixar. Bom, é inegável que as histórias deles são tocantes e divertidas, agradando a todas as idades. E qual é o segredo? Como conseguem esta façanha?

Clicando neste link você poderá conferir as 22 regras da Pixar para criar uma história cativante. São dicas muito boas a serem estudadas.


Concluindo

Bom, é isso. Lembrando que mesmo com todas estas dicas, o que vale mesmo e determinará se sua história será boa ou não é o seu esforço e empenho para fazê-la. E escreva bastante, nada de esperar bater a inspiração (vulgo preguiça).

Então, mãos à obra e boa sorte a todos :)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Final Verdadeiro de Caverna do Dragão

É só uma curiosidade, porque eu estava falando recentemente com uma amiga sobre o final de Caverna do Dragão e descobri que ela ainda não conhecia o final, nenhuma das duas versões.



Então resolvi trazer aqui para o povo que sempre quis saber, mas nunca procurou.

E já vou avisando a alguns, NÃO, não é o final que rolou pela net de que eles estavam mortos e estavam no inferno e o Mestre dos Magos e o Vingador seriam as duas faces do diabo. Este final é INVENTADO. O verdadeiro é outro.

O desenho nunca teve o final animado porque foi subitamente cancelado. O final verdadeiro só existe em roteiro, escrito.

Mas há um vídeo no youtube que pega o roteiro deste último episódio e faz montagens com cenas correspondentes do desenho. O resultado é bem legal.

Quem quiser conferir o vídeo do verdadeiro final é só clicar AQUI ou ver diretamente no blog, a seguir:



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EDIT

Ooooou você também pode ver isso:



Acabei de descobrir que tem versão em quadrinhos também. Podes er lida no link a seguir:

http://pt.scribd.com/doc/49118525/Final-Caverna-do-Dragao-ReinaldoRocha#

Boa leitura :)

Notícial velha: Crunchyroll no Brasil

Oi, povo.

Pra quem notou que não teve postagem nos últimos dias,  peço desculpas, a gripe me derrubou e também teve o feriado. =p

Mas hoje tô melhor! Vivas! xD

Hoje eu eu vou falar de algo que eu nem deveria falar, na verdade, porque foi um assunto muito comentando em sites, blogs,fóruns,redes sociais, etc. Mas,acreditem, tem muita gente ainda que não faz ideia de tudo isso, por este motivo vou tratar de tal assunto no blog.

Estou falando da achegada do Crunchyroll ao Brasil.





"Chun... o quê?!", podem exclamar os desavisados.



Bom, além de ser um tipo de sushi (que explica a logomarca), Crunchyroll é algo que posso resumir em poucas palavras. Pense num "youtube" só de animes e pronto. É basicamente isso.

No site há vários animes disponíveis devidamente legendados em português que podem ser assistidos online. O diferencial é que são animes licenciados, não tem nada de pirataria. Tal sistema já existia faz tempo nos EUA e a partir deste mês está funcionando aqui também.

Outro ponto interessante é que o episódio da semana de um anime pode ser conferido no mesmo dia em que ele é lançado no Japão, ocorrendo uma transmissão simultânea.

Há opções de diferentes qualidades de vídeo, o que facilita a vida de quem não tem uma internet muito rápida (eu). E também há uma conta premium com mais vantagens (as quais não sei exatamente quais).

Houve um grande discussão nas redes sociais porque como várias séries foram licenciadas aqui pelo Crunchyroll, tornou crime a prática de legendá-las e distribuí-las. Portanto vários fansubbers cancelaram tais séries e não as lançam mais (sinceramente, eu nem ligo '-').

Mas, enfim, o Crunchyroll é uma ótima novidade para se ver animes online com uma legenda de qualidade. Gostei das adaptações deles. Achei bem melhor do que as legendas de fansubbers que traduzem tudo literalmente e tal.u.u

Bom, chega de papo. Eis o site para vocês (crunchyroll). Boa diversão.

Ah, caso queiram saber por que há séries com vários episódios faltando, é porque eles não podem lançar muitos episódios de uma vez por questão de contrato (sei lá como isso funciona). Mas aos poucos tudo será adicionado.

E é isso. Até a próxima.






segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aos otakus - como melhorar seu senso crítico

Gente, to um pouco pior da gripe, então a postagem hoje é curtinha. =_=

É notável que grande parte dos fãs de anime e mangá e otakus não possuem um grande senso crítico. Geralmente vêem um anime (mesmo que seja ruim) e dizem "bem legal :)".

Eu já cansei de ouvir que Naruto é o melhor anime do mundo (por favor, né? ¬¬).

E acho que isso é resultado de falta de uma leitura mais diversificada. Ou falta de leituras de críticas de animes e mangás.

E é justamente isso que venho trazer a vocês. :)

Tenho aqui várias recomendações de sites que avaliam e criticam vários animes e mangás. São todos muito bons. Não quer dizer que as críticas são absolutas e 100% certas, mas são ótimas para pelo menos abrir a cabeça dos otakus para novas possibilidades. :)

Os sites são :

ANIMEHAUS

Video Quest

Elfen Lied Brasil

Chuva de Nanquim

Troca Equivalente

Acho que tem mais sites, mas a gripe e o sono conspiram novamente contra mim =_=

Divirtam-se dando uma olhada.

Até a próxima.

domingo, 11 de novembro de 2012

Os preconceitos dos "otakus"

Tô meio gripado e ocupado com os desenhos, então não deu para preparar uma grande postagem sobre algo incrível. =_=

Então resolvi falar um pouco de uma opinião pessoal (enfatizem o OPINIÃO PESSOAL) minha. A respeito de preconceito. 

Não, não é preconceito contra negros, asiáticos, deficientes físicos, pobres, gays ou sei lá o quê. É algo mais sutil, mas igualmente irracional na minha opinião.





Estou falando do preconceito com relação aos otakus. Mas não CONTRA os otakus, e sim preconceito que OS OTAKUS têm contra várias coisas.


Definições

Bom, para começar, caso você não saiba o que é OTAKU, vou lhe dar a definição mais usada. Otaku é o indivíduo que curte animes e mangás. Certo? ERRADO!

A palavra otaku no Japão é usada para definir alguém que é fã de maneira obsessiva  de um determinado assunto/hobby (não somente mangá e anime). É um termo usado até de maneira pejorativa, como  "nerd" nos EUA.

Mas aqui no Brasil o cara até estufa o peito cheio de orgulho e compete pra provar que é mais otaku que os outros.



Aí a pessoa não sabe a real definição de otaku no país que admira e fica chiando quando usam o termo "otome" como feminino de otaku, só porque tecnicamente não está correto (sendo que a própria definição usada pra otaku aqui está incorreta).

Só para constar, otome é  uma expressão japonesa que significa donzela, virgem ou senhorita (garota comportada e educada). Há uma rua em Toquio que se chama "Otome Road". Nesta rua se concretizou a formação de uma grupo de mulheres otakus que fazem suas compras e vão enfeitadas. E esse numero de frequentadoras sobe cada dia mais.

O termo "Otome" é apenas referencia a essa rua, e também porque a maioria esmagadora dos consumidores de lá são mulheres.




Então está errado definir uma menina fã de mangá como otome? Não. Porque o próprio sentido de otaku aqui foi inventado, então não há um "regulamento" que diga que otome não está valendo.

E os "requisitos" necessários para alguém ser considerado otaku aqui variam muito. Uns dizem que basta a pessoa ler mangá ou anime. Outros dizem que a pessoa tem que dedicar sua vida a isso, tipo, ler zilhões de mangás, sem parar, assistir doramas, tokusatsus, frequentar eventos de anime, fazer cosplay, falar palavras em japonês, etc.

Já deu para entender, né? A coisa funciona do seguinte modo... alguém cria regras e definições com relação a otaku. Aí algum grupo de pessoas que concorda com os termos se junta ao movimento.

Mas se alguém discorda, cria outras regras e definições com outro grupo que concorda com ele. E assim por diante. Tudo sendo divido em vários grupos criando suas próprias definições.



Posers

É aí que surge um preconceito, não só de otakus (mas também exercido por eles), contra os chamados posers.



Para os desinformados que não sabem o que é poser, vou tentar resumir:

Poser é tipo um cara que curte animes (ou não, pode ser filmes, música, livros, etc) só por serem moda, ou só porque tem leve interesse. E  justamente por ter um conhecimento superficial acerca do assunto em questão, tal pessoa comete algumas gafes, como pronunciar errado o nome de um personagem, ou não saber os mínimos detalhes de uma obra, etc.

Por isso os otakus  costumam ter ódio dos "posers", que geralmente são pessoas que leram poucos mangás ou só vêem animes que passam nas nossas televisões, ou seja, versões "não originais". E se algum "poser" fala algo errado sobre o anime em questão, os otakus se contorcem.

Engraçado como hoje em dia a pessoa não pode apreciar nada de nenhum assunto, se ela não devotar sua vida a tal coisa, é poser. Não se pode ser fã, tem que ser viciado. Eu acho essa questão um idiotice, ainda mais porque TODOS os otakus, antes de serem otakus, começaram como "POSERS". Santa hipocrisia.



Eu sou fã de animes, não me considero otaku (pois, como falei, aqui não há nenhum livro de regulamentos e blá, blá, blá dizendo o que é ou não otaku) e quando algum "poser" diz algo "errado" eu acho engraçado e levo numa boa, não fico odiando mortalmente o cara. ¬¬

O que tem de mais se o cara gosta de tal anime que passa na TV ou só leu poucos mangás? deixa ele, ora. A vida é dele e ele lê ou faz o que quiser. Não tem porque declarar abertamente "morte aos posers!" como já vi bastante por aí.

Enfim, você curte animes e mangás e quer ser chamado de otaku? Faça como preferir, não tem como dizerem se você está certo ou não. É uma opção de cada um.



Pronúcia Correta

Outra, na minha opinião, grande besteira motivo de chiadeira por parte dos otakus, devido à pronúncia "incorreta" de termos ou nome de anime.

Tipo, já ouvi muita gente falando "não é SaKÚra", é "SÁkura".

Outro indício que o cara não pesquisa a fundo antes de falar as coisas. No japonês, as sílabas das palavras tem todas a MESMA ENTONAÇÃO. Não há uma sílaba pronunciada com mais intensidade que outra. NÃO HÁ forma correta de pronúncia de sílaba tônica em "Sakura".

Há ainda mais argumentos contra isso, mas como a postagem está longa, vou apenas deixar um vídeo que mostra quais são:




Termos genéricos

Já presenciei várias situações em que alguém está lendo mangá quando surge outra pessoa e pergunta: "ei, que história em quadrinhos é essa que você tá lendo?". Este é o momento é que o primeiro responde exaltado "ISSO NÃO É HISTÓRIA EM QUADRINHOS! É MANGÁ!".

Otakus odeiam que usem termos genéricos para definir temos do mundo otaku.

Vamos a um exemplo:


Vamos deixar, claro, história em quadrinhos é tudo aquilo que, por meio de quadros, forma uma sequência narrativa e conta uma história.

Ou seja, Mangá É história em quadrinhos. É apenas um dos diversos tipos de histórias em quadrinhos existentes. Cada região do globo tem sua própria maneira de se referir a quadrinhos, pois cada um tem características próprias e únicas.

Assim como mangá=história em quadrinhos, cosplay=fantasia, anime=desenho animado.


Produções de outros países (quadrinhos, desenhos, etc)

Muitos otakus tem preconceito contra coisas que são de outros países. Tipo, não lêem quadrinhos americanos porque julgam mangás sempre melhores. O mesmo com relação a animes e os desenhos americanos (ou de outras nações). Simplesmente por não terem sido feitos no Japão.

Então não tem interesse algum e ainda falam mal. Por causa desse descaso, acabam se limitando e perdendo a chance de ter uma leitura mais variada e rica e adquirir conhecimento mais diversificado.

Curiosamente, muitos otakus deste tipo são fãs de certas produções estrangeiras com cara de mangá (e melhores que muitos mangás por aí), como é o caso do desenho Avatar - A Lenda de Aang, provando que que algo não precisa ser feito no Japão para ser bom.



Não vou me estender ainda mais, porque o sono e a gripe já estão me vencendo. Se eu falei alguma coisa errada, me corrijam =_=

Mas, enfim, volto a reforçar que isto é uma opinião pessoal minha, sobre um CERTO TIPO de "otakus", NÃO DE TODOS OS "OTAKUS".

Nem sei se "preconceito" foi a melhor palavra a ser utilizada, mas foi a que me veio à cabeça.

E como expus minha opinião, também podem expôr as suas nos comentários.

Até a próxima.

sábado, 10 de novembro de 2012

Colorindo com Lápis de Cor

Olá, bom dia para todos.  :)


Venho trazendo hoje apenas umas pequenas dicas para quem quer colorir usando lápis de cor, pois muita gente já me perguntou como faço para colorir meus desenhos só usando este material e adquirir um bom resultado.


Primeiramente, eu prefiro colorir com lápis de cor, assim como desenhar tudo manualmente, porque me sinto mais livre e consigo controlar melhor o resultado do desenho. E porque tenho certa preguiça de fazer digitalmente. =p

Embora eu já saiba colorir um pouco digitalmente, acho mais fácil fazer à mão, acho que por já estar acostumado depois de tantos anos.



Enfim, vamos ao que interessa. Ah, quanto à marca do lápis de cor, sempre que pedem uma recomendação minha, eu sugiro os da Faber-Castell, porque gosto da textura deles.

Um erro que muita gente comete logo no começo é pressionar o lápis no papel com muita força e pintar todo o desenho com sem controlar a intensidade. Por causa disso, a pintura fica com uma aspecto muito riscado de irregular. Deste jeito:


O jeito certo é começar pintando beeem fraco pequenos espaços de cada vez (sim, tem que ter paciência), até completar toda a área que você queria colorir. E sempre pintar riscando em direções diferentes, prestando atenção para que a textura fique homogênea. Não se preocupe com sombras agora, elas vem só depois. Primeiro pinte bem de leve e, aos poucos vá reforçando o traçado (mas nunca pintando com força. o traçado é reforçado, mas ainda pintando levemente), para que a cor fique mais evidente, sempre prestando atenção se a textura não está irregular.

Eis um exemplo de pintura homogênea:

Aí você pode dizer que, mesmo não tendo ficado com uma aparência riscada, ainda ficou meio irregular, com vários pequenos espacinhos brancos. Sim, sempre que se pinta com lápis de cor estes espacinhos estarão presentes no final. E não tem como se livrar deles? Para a sua alegria, há um jeito, sim. Pelo menos é o jeito que eu sei  =p

Sabe aquele lápis de cor branco que você acha que não serve para nada, justamente por ele ser branco? Pois é, finalmente chegou a hora de usá-lo.

Você vai usar o mesmo processo que usou com os demais lápis. Pintar aos poucos espaços pequenos e com uma pressão bem fraca, indo reforçando aos poucos. Porém, você vai fazer isso POR CIMA das partes que você já pintou.

Por quê? Porque o lápis branco "arrasta" as camadas colorido por cima daqueles espacinhos brancos, criando uma aparência ainda mais uniforme. Mais ou menos assim:

Só recentemente descobri que está técnica se chama "polimento".


Para as sombras, basta pegar um lápis de cor da mesma cor que você pintou (ou de um tom mais escuro da mesma cor) e pintar com mais força (porém, delicadamente) as áreas em que há sombra.

Se ainda não estiver satisfeito com a sombra e quiser mais escuro, basta usar o lápis de cor preto e ir pintando inicialmente bem fraco e ir aumentando a pressão aos poucos até que a sobra atinja o tom que você deseja.


E quando, por exemplo, um personagem tem um tom de pele que não está entre nenhuma das cores de lápis de cor que tenho disponível?

Bom, aí basta misturar as cores. Do mesmo jeito que se pinta com o lápis branco por cima, você precisa pintar cores por cima de outras para adquirir novos resultados. Nesta situação é questão de tentativa e erro. Mas lembre sempre de pintar com a cor da pele padrão e depois pintar com uma segunda cor por cima que é mais próxima da cor da pessoa, seja amarelo, marrom, laranja, rosa, etc. Lembrando de sempre pintar com o lápis de cor branco por cima de tudo depois para ficar homogêneo.

Ah, quanto à cor da pele normal, uma dica para as sombras é usar o laranja (não em excesso) misturado com as sombras da sua pintura mais forte com a cor da pele. No desenho acima eu utilizei esta dica.

Ah, quase ia esquecendo,  há algo muito legal para usar na pintura à lápis de cor que deixa o desenho com um visual bem bonito.


É o degradê.

O que é degradê? É aquela mudança de tons de uma cor. Por exemplo, vejam o céu na figura acima. Ele começa com um azul forte em cima, e, conforme vai descendo, o tom vai ficando mais claro. Isso é um degradê, essa passagem harmoniosa que houve do tom mais forte para o mais fraco. O mesmo houve com a s colinas ao fundo da imagem.

Para isto precisa ainda mais paciência. Porque a transição do tom forte para o fraco é feito bem aos poucos, sendo sempre necessário observar se não há nenhuma área onde a passagem está súbita demais. Tal artifício deixa o desenho mais bonito e elegante.

Para fazer, basta começar com a camada fraca de sempre e ir aos poucos reforçando a camada que deseja ser mais escura.

Bom, estas foram as minha dicas para quem deseja colorir seus desenhos de forma tradicional, com o lápis de cor.

Para quem estiver interessado, tem uma sequência de videos que exemplificam as coisas que falei:






E é isso, pessoal. Boa sorte nos desenhos. Até a próxima :)

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EDIT:

Mais alguns exemplos meus do que é possível fazer com lápis de cor:



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EDIT 2

Graças à Laís Sayuri, leitora do blog e minha amiga, apresento a vocês mais detalhes sobre variações da técnica de pintura em lápis de cor.

Vejam a seguir e divirtam-se:


Até mais e bom treino.  :)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Retalhos - A Vida de Craig Thompson

Bom, variando novamente nas leituras, venho apresentar-lhes mais uma maravilhosa obra que tive o prazer de ler. :)

Muitos já devem ter ouvido falar. Bom, se não ouviram é uma oportunidade para vocês de saber do que se trata. Falarei hoje de Retalhos (Blankets, no original).



Posso logo começar dizendo que Retalhos é uma das graphic novels mais premiadas do mundo. Vamos dar uma olhada na lista de premiações:

Vencedora de três prêmios Harvey (melhor artista, melhor graphic novel original e melhor cartunista), dois prêmios Eisner (melhor graphic novel e melhor escritor/artista), e, em 2005, do prêmio da crítica da Associação Francesa de Críticos e Jornalistas de Quadrinhos.

Retalhos é uma autobiografia, retratando a vida de Craig Thompson desde a infância, juventude, até o começo da vida adulta.

Ele cresceu numa cidade pequena do interior dos EUA, marcada pela neve que sempre cobre o lugar e pela religiosidade fanática, que está em toda parte. Ensinamentos bíblicos marcam forte presença no desenvolvimento e amadurecimento de Craig. Até mesmo sua paixão pelo desenho é fortemente afetada por tal coisa.

O autor também explora a relação de Craig com seu irmão mais novo. É de certo modo triste de acompanhar pelo fato de ambos serem tão unidos (tanto que dividiam a mesma cama) e se distanciarem com o passar do tempo. Mas isto mostra um realismo muito bom com que qualquer leitor pode se identificar. Não somente irmãos, mas amigos de infância que vão se separando conforme crescem. Quem nunca passou por isso?




O primeiro amor também é apresentado, com cada sensação nova descoberta, cada dor, alegria e sofrimento que qualquer relacionamento em formação traz consigo.



A narrativa gráfica de Craig Thompson é incrível. Usando e abusando dos recursos de metalinguagem. A história adquire um ritmo que lhe prende. Apesar das mais de 500 páginas, você pode facilmente ler toda a obra em 1 dia.




No fim de tudo, entende-se que o principal ponto da história é o amadurecimento. A passagem da juventude para a vida adulta, a mudança de perspectiva, a expansão dos horizontes. Novamente algo que ocorre com qualquer um de nós.

Por esse e outros motivos, Retalhos é uma obra especial e recomendada.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mangá Brasileiro? (Parte 2)

Bom, como viram na postagem anterior, "Tupãzinho" abriu as portas para o chamado mangá brasileiro. Aos poucos outras editoras com o decorrer dos anos foram se aventurando neste novo terreno.

Lembro-me de que meu primeiro contato (lá pelos anos 90) foi com o "mangá do Megaman".


Na época eu curtia, mas o roteiro era ruim, não seguia nem um pouco a história dos jogos e os personagens eram descaracterizados. O traço variava muito, porque eram vários desenhistas, escolhidos entre os leitores por meio de testes.

Nos anos seguintes, houve mais investidas sem muito sucesso de editoras. Até que surgiu o que é considerado por muitos o melhor "mangá brasileiro" já feito. Holy Avenger.


Por Marcelo Cassaro e Érica Awano (além de colaboradores). Tinha como cenário jogos de RPG e durou por 42 edições, um grande feito para uma revista em quadrinhos brasileira, tendo inclusive ganhado alguns prêmios.

Nesta época os animes estavam em alta, então o número de tentativas neste ramo aumentaram. Porém, a grande maioria não passava de 2 ou 3 edições.

Uma revista que se destacou lá pelo ano de 2000 e pouco foi Combo Rangers (por Fábio Yabu).


A série começou como pequenas histórias online (com um traço tosco), mas foi evoluindo tanto na questão gráfica quanto no roteiro, tendo algumas passagens realmente boas e memoráveis. Inclusive podemos dizer que Combo Rangers foi o primeiro e tão sonhado "anime brasileiro", tenho episódios de animação em flash, com os personagens sendo dublados por dubladores famosos.

Após isso tivemos poucas obras realmente relevantes que mereçam destaque. Como Oiran, do Studio Seasons (o CLAMP brasileiro).


Teve também o Endhers, de César Góis e  Diogo Saito.



Nos anos que se seguiram, o "mangá brasileiro" andou em baixa, ainda mais por ter que competir com os produtos japoneses que chagavam aos montes em nossas bancas.Até que surgiu algo que daria novo impulso ao nosso mercado. Sim, todos sabem do que estou falando. Em 2008 chega a Turma da Monica Jovem.


Não é nenhuma maravilha, embora tenha alguns momentos bons. Só fez o sucesso que fez porque a marca "Turma da Mônica" já estava consolidada. Mas esta publicação deu início à onda (irritante) do "estilo mangá".

Atraídas pelo sucesso, outras editoras e relacionados quiseram pegar carona e resolveram aproveitar a ideia de pegar algo já consolidado e conhecido do público e estampar "em estilo mangá" (argh!) na capa.

Sinceramente, o termo "estilo mangá" me incomoda, pois é só uma estratégia ridícula de marketing. Se o cara faz um mangá, por que ele precisa afinal anunciar que a coisa é "estilo mangá"? Começaram a estampar esta marca em tudo quanto é publicação só para vender.

E aí que começou a surgir mangá de tudo quanto é coisa, sério, tudo, mesmo. Até do Michael Jackson e do Corinthians (sim, o time de futebol!).



Surgiram também o tenebroso DIDI & LILI:GERAÇÃO MANGÁ e o até que legal Luluzinha Teen.



Quando se achou que os mangás brasileiros de qualidade haviam morrido com esta nova modinha, eis que alguns salvadores se apresentam, como Zucker.


Feito novamente pelas meninas do Studio Seasons.

No mesmo ano ainda houve o lançamento de Vitral e Príncipe do Best Seller, do Futago Studio. Sinceramente nunca cheguei a ler estes dois, mas gostei dos desenhos. Só sei que tem uma pegada yaoi (relacionamento homossexual entre homens).



Com mais e mais lançamentos com uma qualidade melhor, o mangá brasileiro foi ganhando cada vez mais força. Em 2011, depois de juntar uma equipe de competentes desenhistas e roteiristas, Alexandre Lancaster lança o almanaque Ação Magazine, que imita o sistema de rotatividade de histórias das antologias japonesas, sendo considerada a "Shonen Jump brasileira".


Foi uma ótima iniciativa e as histórias da revista são boas. Porém, pecou na questão da distribuição e periodicidade. Nunca se saber quando uma nova edição vai ser lançada. E a revista está sempre cheia de problemas internos.

Agora chega a vez do, em minha opinião, melhor mangá brasileiro atualmente. LEDD.



Muita gente nunca ouviu falar porque LEDD foi lançado inicialmente como Webcomics. E ainda é, podendo ser conferido aqui.

 Ledd é uma série ambientada e  baseada no cenário de RPG Tormenta (o mesmo de Holy Avenger), com ótimos roteiros de JM Trevisan e grande arte de Lobo Borges. Já tem dois volumes encadernados lançados até o momento. Eu recomendo. Só li poucos capítulos mas já gostei muito.

Falando de webcomics, há outra ainda mais desconhecida por vários, chamada "Pirates!".


Criado por Yuri Landim (o cara é simpático), "Pirates!" narra as aventuras da capitã Marina e seu bando de piratas. As histórias são votadas para comédia, algo que faz muito bem. O traço é meio ruinzinho no começo, mas depois fica simplesmente lindo, como na figura acima. É lançada uma página por semana. Para conferir é só clicar neste link.

E com isto finalmente encerro (ufa!) esta postagem sobre os mangás brasileiros já lançados.

Ainda temos alguns outros no aguardo para estrearem, como Hansel & Gretel, Helena (feito pelo Studio Seasons e baseado no conto de Machado de Assis) e Dead Zone (de Fabio Sakuda e Carlos Sneak, autores de Rapsódia, da Ação Magazine). Esses prometem.




E é isso, povo. Essa postagem me cansou. =_=

Espero que tenham gostado :)

Deixem suas opiniões obre "mangá brasileiro" nos comentários se quiserem.

Até a próxima.
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EDIT:

Pessoal, acabei de conhecer mais uma webcomic brasileira em estilo mangá. vi as primeiras páginas e curti bastante a história e principalmente a arte. Se chama RAFE.



Podem conferir AQUI.

É isso. boa leitura a todos :)